Existem três imagens da Divina Misericórdia?
A imagem da Divina Misericórdia foi revelada à Santa Faustina em 1931 e, o próprio Jesus, lhe pediu que a pintasse.
Santa Faustina se esforçou para cumprir essa recomendação, mas, não conhecendo a técnica da pintura, não tinha condições de realizá-la sozinha. No entanto, não abandonou a ideia de pintar a imagem.
Primeira pintura
Passo a passo, o Senhor foi colocando em sua estrada pessoas que podiam auxiliá-la na tarefa. Em 1933, Santa Faustina foi para Wilno, onde tinha como seu confessor principal, o Bem-aventurado Pe. Miguel Sopocko que, pediu ao artista e pintor Eugeniusz Kazimierowski, que pintasse a imagem de acordo com as indicações de Santa Faustina. A Santa e o pintor se encontraram pela primeira vez em janeiro de 1934.
Em seu diário, ela registrou o momento:
“Este dia é para mim especialmente grande; neste dia fui pela primeira vez tratar da pintura da Imagem. Nesse dia, a Misericórdia Divina recebeu, pela primeira vez, honras especiais exteriormente, embora seja conhecida há muito tempo, mas agora da forma como o Senhor o desejava. Esse dia do dulcíssimo Nome de Jesus lembra-me muitas graças especiais” (D 863).
O trabalho artístico de Kazimierowski, ou seja, a primeira imagem da Divina Misericórdia foi concluída em junho de 1934 e deixada no corredor do convento das Irmãs Beneditinas junto à igreja de São Miguel em Wilno, onde o Pe. Sopocko era então, reitor.
Faustina, porém, chorou por achar que Jesus Cristo não estava tão belo como ela O tinha visto em sua visão (cf. D 313).
Segunda pintura
O segundo quadro da Divina Misericórdia foi feito a pedido da Congregação das Irmãs da Mãe de Deus da Misericórdia em 1942, pelo artista Estanislao Batowski, mas, durante a insurreição de Varsóvia, a capela onde a imagem estava foi consumida pelo fogo.
Terceira pintura
A terceira imagem da Divina Misericórdia nasceu das mãos do pintor Adolfo Hyla. Ele chegou à casa da Congregação, em Cracóvia com a proposta de pintar um quadro como voto por ter se salvado na guerra. Deram-lhe um santinho da Divina Misericórdia e as descrições de Santa Faustina. O pintor terminou o quadro em 1943.
Como o quadro de Hyla não entrava no altar à Misericórdia, na capela, o pintor fez uma imagem menor, que foi abençoada no Segundo Domingo da Páscoa de 1944. Em 1954, o artista repintou a tela, eliminando os prados e matas que havia feito, e colocou um fundo escuro com o chão sob os pés de Jesus.
Numa das revelações em Vilna, o Senhor explicou para Santa Faustina alguns detalhes da pintura: “Os dois raios representam o Sangue e a Água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha misericórdia, quando na Cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança” (D 299a).
A pintura de Hyla se tornou famosa pelas graças que os fiéis recebiam e a mais difundida pelo mundo. Desta maneira, cumpriu-se o pedido de Jesus para Santa Faustina: “Desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois, no mundo inteiro”.
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Fontes: Divina Misericórdia e ACI Digital